A seca dos últimos meses influenciou diretamente na conta de luz do brasileiro. Isso, depois de já ter subido 4 vezes mais que a inflação anual. Após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado em 2.94%, a energia elétrica para as famílias brasileiras subiu a números exorbitantes de 13,79%.
Entre os fatores que ocasionam a disparada no preço da energia elétrica está a falta de chuvas que assolou o país nos últimos meses, além dela a alta do dólar e o crescente peso de subsídios, encargos e tributos na tarifa elétrica fizeram os valores subirem e pesarem no bolso.
Outros fatores também incidem sobre a conta de luz, e apesar de não terem ligação direta com energia elétrica fazem com que os valores fiquem lá no alto. Esses fatores estão ligados a programas públicos distintos que são bancados com encargos da energia elétrica, funciona como uma destinação de parte do valor arrecadado para outras funções do governo.
Atualmente, alguns dos programas que recebem contribuição com os valores da energia elétrica são para produtores rurais, atividades de irrigação, empresas que prestam serviços públicos de saneamento e também consumidores de baixa renda.
O governo, para defender o Tesouro Nacional, optou desde 2015 a repassar o valor dos aumentos ao consumidor. Desde a data a conta já subiu 30 pontos percentuais acima da inflação, valor que afetou diretamente a economia dos brasileiros.
Segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), a redução no valor da energia elétrica não vai acontecer durante os próximos 5 anos, pelo menos essa é a estimativa.
Na contramão dos altos valores e dos frequentes aumentos, a energia solar fotovoltaica nada de braçadas, com ótimos investimentos e valores cada vez mais baixos, isso devido a grande procura pela tecnologia, que rende economia, pode reduzir a conta de energia elétrica em até 95% com retorno breve e ainda traz benefícios ao meio ambiente.
